12 de setembro de 2015.
O Cerrado já foi, talvez ainda seja um pouco, o boi-de-piranha para as travessias do desmatamento causado pela expansão das fronteira agrícolas e pecuárias no Brasil. Na última década tivemos notícias que essa situação estava mudando… para melhor! O bioma, antes tão desprezado, agora vem sendo descoberto como uma fisionomia única e diversamente rica em espécies vegetais e animais. Já tem até sorveteria, de sucesso, com sabores do cerrado! Você pode degustar, por exemplo, um picolé de guabiroba, mamacadela, pequi e outros tantos, porque realmente as frutas do cerrado são diversas. Tem-se notícia que um proprietário de terras, ali para os lados de Capitólio-MG, coleta folhas de plantas do cerrado para servirem de esboço à produção de jóias (brincos, principalmente). Esses são apenas dois exemplo de como o Cerrado pode ser utilizado de forma inteligente, sem que precise dar lugar para outras atividades.
E uma das mais importantes informações para o reconhecimento do valor de um bioma é exatamente o Inventário Florestal.
Nessa última semana tivemos notícia boa:
Inventário Florestal Nacional recebe R$ 60 milhões para ações no Cerrado
“Na semana em que se comemora o Dia do Cerrado, o segundo maior bioma do país recebeu doação de U$ 16,45 milhões, cerca de R$ 60 milhões, para o levantamento e a disponibilização de informações sobre seus recursos florestais. A doação faz parte do Programa de Investimento Florestal (FIP, do inglês Forest Investment Program), vinculado ao Fundo de Investimentos Climáticos (CIF, do inglês Climate Investment Funds).”
Poderia ser melhor, se o dinheiro viesse dos nossos próprios governos, como mostra de reconhecimento da riqueza encerrada no Cerrado!
Não deixe de conferir o vídeo “O Cerrado no Picolé”.